sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Pequenos detalhes que se somam a outros já existentes, de lugares, músicas, gestos, palavras. Que se tornam história e memórias boas de contar e de se viver a dois. É bom perceber que mesmo tendo um passado, podemos esperar mais do presente e até mesmo do futuro
Mesmo eles sendo diferentes, se entendiam muito bem, era como se houvesse a sincronia necessária para fazer com que dessem certo na companhia do outro. Sabiam que não eram iguais, mas se faziam bem estando juntos. Aquilo não era muito fácil de explicar, nem mesmo para os dois. 
Cada um possuía uma visão sobre o amor, o que ele era e o que desejavam dele, mas de alguma forma os dois se confundiam nesse quesito de maneiras diferentes. Também eram tímidos e discretos de maneiras diferentes. Mesmo não sendo muito parecidos, tinham muito em comum. Era uma identificação difícil de ser entendida, como se mesmo não possuindo pensamentos iguais, sobre as diversas coisas que conversavam, eles se compreendessem e de alguma forma aquilo que fosse ouvido não soasse absurdo e fizesse sentido. Se completavam e se entendiam muito bem.
Era como se houvesse um campo magnético que os conectava de uma forma incomum, mais interna e intensa. E que esse fosse justamente o motivo que tornava tão difícil de conseguir compreender todas essas sincronias, que eles sabiam que de alguma forma existiam entre os dois.
Era difícil defini-los. Mas de uma coisa tinham certeza, se amavam e queriam ficar juntos.


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