quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". não é tarefa fácil. no momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. no amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. as duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços... escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. por isso é tão importante o auto conhecimento. por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. a estrada é longa e o tempo é curto. não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações. lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. a escolha é sua! 



Nenhum comentário:

Postar um comentário